Filha de intelectuais, Rachel
de Queiroz descendia pelo lado paterno do romancista José de Alencar. Ainda
criança, mudou-se com a família para o Rio de Janeiro, fugindo da seca de 1915.
(O fato seria depois tematizado em "O Quinze".)
Logo em seguida, a família mudou-se de novo, indo para Belém, onde ficou dois
anos. Em 1917, voltou para Fortaleza, pois o pai foi designado juiz na capital
cearense.
Em 1921, Rachel ingressou na escola normal, onde se diplomaria em 1925.
Estreou em jornal em 1927, com o pseudônimo Rita de Queiroz. Em 1930, aos 20
anos, publicou "O Quinze", seu primeiro romance. Tratando dos
flagelados e da pobreza nordestina, foi bem recebido pela crítica, tendo
merecido comentários de intelectuais como Augusto
Frederico Schmidt e Graça Aranha.
Na década de 1930, Rachel entrou para o Partido Comunista Brasileiro,
desenvolvendo militância política em Pernambuco (em 1937, chegaria a ser
presa).
Casou-se com José Auto da Cruz Oliveira em 1932. Na mesma época, colaborou como
cronista para jornais e revistas e publicou uma série de traduções, de autores
como Jane Austin, Balzac e Dostoievski.
Em 1937, saiu o romance "Caminho de Pedra". Dois anos depois, foi a
vez de "As Três Marias". Em 1948, suas crônicas foram reunidas na
antologia "A Donzela e a Moura Torta".
A autora estreou no teatro em 1953, com a peça "Lampião". Em 1958,
publicou "A Beata Maria do Egito".
Nos anos 1960, Rachel de Queiroz passou a colaborar com o governo militar,
sendo nomeada para integrar o Conselho Federal de Educação em 1967.
Em 1969, lançou "O Menino Mágico", seu primeiro romance
infanto-juvenil. Em 1975, publicou o romance "Dora Doralina". Dois
anos depois, tornou-se a primeira mulher a entrar para a Academia Brasileira de
Letras.
Traduzida para diversos idiomas, tendo ainda livros adaptadas para o cinema e a
televisão, Rachel de Queiros obteve amplo reconhecimento por sua obra. Em 1989,
a José Olympio Editora publicou sua "Obra Reunida", em cinco volumes.
Em 1992 escreveu "Memorial de Maria Moura", romance que lhe trouxe
diversos prêmios, entre eles o prestigiado Camões, dedicado ao melhor autor do
ano em língua portuguesa.
Aos 92 anos, dormindo em sua rede, morreu Rachel de Queiroz.
Grupo de Literatura
Carolina, Mayara, Beatriz Leite, Sarah, Gabriela Palermo e Nathalya
de Queiroz descendia pelo lado paterno do romancista José de Alencar. Ainda
criança, mudou-se com a família para o Rio de Janeiro, fugindo da seca de 1915.
(O fato seria depois tematizado em "O Quinze".)
Logo em seguida, a família mudou-se de novo, indo para Belém, onde ficou dois
anos. Em 1917, voltou para Fortaleza, pois o pai foi designado juiz na capital
cearense.
Em 1921, Rachel ingressou na escola normal, onde se diplomaria em 1925.
Estreou em jornal em 1927, com o pseudônimo Rita de Queiroz. Em 1930, aos 20
anos, publicou "O Quinze", seu primeiro romance. Tratando dos
flagelados e da pobreza nordestina, foi bem recebido pela crítica, tendo
merecido comentários de intelectuais como Augusto
Frederico Schmidt e Graça Aranha.
Na década de 1930, Rachel entrou para o Partido Comunista Brasileiro,
desenvolvendo militância política em Pernambuco (em 1937, chegaria a ser
presa).
Casou-se com José Auto da Cruz Oliveira em 1932. Na mesma época, colaborou como
cronista para jornais e revistas e publicou uma série de traduções, de autores
como Jane Austin, Balzac e Dostoievski.
Em 1937, saiu o romance "Caminho de Pedra". Dois anos depois, foi a
vez de "As Três Marias". Em 1948, suas crônicas foram reunidas na
antologia "A Donzela e a Moura Torta".
A autora estreou no teatro em 1953, com a peça "Lampião". Em 1958,
publicou "A Beata Maria do Egito".
Nos anos 1960, Rachel de Queiroz passou a colaborar com o governo militar,
sendo nomeada para integrar o Conselho Federal de Educação em 1967.
Em 1969, lançou "O Menino Mágico", seu primeiro romance
infanto-juvenil. Em 1975, publicou o romance "Dora Doralina". Dois
anos depois, tornou-se a primeira mulher a entrar para a Academia Brasileira de
Letras.
Traduzida para diversos idiomas, tendo ainda livros adaptadas para o cinema e a
televisão, Rachel de Queiros obteve amplo reconhecimento por sua obra. Em 1989,
a José Olympio Editora publicou sua "Obra Reunida", em cinco volumes.
Em 1992 escreveu "Memorial de Maria Moura", romance que lhe trouxe
diversos prêmios, entre eles o prestigiado Camões, dedicado ao melhor autor do
ano em língua portuguesa.
Aos 92 anos, dormindo em sua rede, morreu Rachel de Queiroz.
Grupo de Literatura
Carolina, Mayara, Beatriz Leite, Sarah, Gabriela Palermo e Nathalya