Terceirão !

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    Rachel de Queiroz

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    Mensagem por Betinho Sex Abr 30, 2010 8:19 pm

    Filha de intelectuais, Rachel
    de Queiroz
    descendia pelo lado paterno do romancista José de Alencar. Ainda
    criança, mudou-se com a família para o Rio de Janeiro, fugindo da seca de 1915.
    (O fato seria depois tematizado em "O Quinze".)

    Logo em seguida, a família mudou-se de novo, indo para Belém, onde ficou dois
    anos. Em 1917, voltou para Fortaleza, pois o pai foi designado juiz na capital
    cearense.

    Em 1921, Rachel ingressou na escola normal, onde se diplomaria em 1925.

    Estreou em jornal em 1927, com o pseudônimo Rita de Queiroz. Em 1930, aos 20
    anos, publicou "O Quinze", seu primeiro romance. Tratando dos
    flagelados e da pobreza nordestina, foi bem recebido pela crítica, tendo
    merecido comentários de intelectuais como Augusto
    Frederico Schmidt e Graça Aranha.

    Na década de 1930, Rachel entrou para o Partido Comunista Brasileiro,
    desenvolvendo militância política em Pernambuco (em 1937, chegaria a ser
    presa).

    Casou-se com José Auto da Cruz Oliveira em 1932. Na mesma época, colaborou como
    cronista para jornais e revistas e publicou uma série de traduções, de autores
    como Jane Austin, Balzac e Dostoievski.

    Em 1937, saiu o romance "Caminho de Pedra". Dois anos depois, foi a
    vez de "As Três Marias". Em 1948, suas crônicas foram reunidas na
    antologia "A Donzela e a Moura Torta".

    A autora estreou no teatro em 1953, com a peça "Lampião". Em 1958,
    publicou "A Beata Maria do Egito".

    Nos anos 1960, Rachel de Queiroz passou a colaborar com o governo militar,
    sendo nomeada para integrar o Conselho Federal de Educação em 1967.

    Em 1969, lançou "O Menino Mágico", seu primeiro romance
    infanto-juvenil. Em 1975, publicou o romance "Dora Doralina". Dois
    anos depois, tornou-se a primeira mulher a entrar para a Academia Brasileira de
    Letras.

    Traduzida para diversos idiomas, tendo ainda livros adaptadas para o cinema e a
    televisão, Rachel de Queiros obteve amplo reconhecimento por sua obra. Em 1989,
    a José Olympio Editora publicou sua "Obra Reunida", em cinco volumes.

    Em 1992 escreveu "Memorial de Maria Moura", romance que lhe trouxe
    diversos prêmios, entre eles o prestigiado Camões, dedicado ao melhor autor do
    ano em língua portuguesa.

    Aos 92 anos, dormindo em sua rede, morreu Rachel de Queiroz.





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